Uma escola primária na prefeitura de Fukushima realizou uma reunião na última quarta-feira (12/01) para discutir incidentes que envolvem um professor dizendo aos alunos: “Vou escrever seu nome em um Death Note!”. Durante a reunião, a escola pediu desculpas aos responsáveis dos alunos.
De acordo com a escola, o professor do sexo masculino de 30 anos de idade usou seu próprio tablet para exibir uma imagem de um Death Note. O professor supostamente usou a imagem como um método de repreender os alunos, no final de Novembro para o início de Dezembro do ano passado. Segundo a escola, o professor disse a um total de quatro alunos da quarta e sexta séries que ele iria escrever seus nomes em um “Death Note”.
Outro professor relatou os incidentes ao diretor da escola e o professor foi repreendido. O diretor pediu desculpas aos responsáveis dos alunos relacionados no final do ano passado. O diretor da escola disse em um comunicado para o jornal Fukushima Minyu Shimbun: “Eu não acho que as crianças tinham bons sentimentos sobre isso. Como um método de repreensão, é inapropriado.”
No mangá de suspense Death Note, adaptação do anime e adaptações live-action, um adolescente encontra um caderno com o qual ele pode fazer com que as pessoas morrem escrevendo os seus nomes nele.
E não pense vocês que esses acontecimentos só acontecem no Japão. Houveram relatos de mais de dez incidentes nos Estados Unidos, onde os funcionários das escolas usaram “Death Notes” para disciplinar estudantes. Uma escola de segundo grau em Richmond, na Virginia, foi suspensa em 2007 sobre uma lista feita pelo diretor com nomes de seus colegas na qual ele usaria um Death Note. Um estudante do ensino médio em Hartsville, na Carolina do Sul, foi “removido” da escola por causa de um Death Note em Março de 2008 (A matéria original não explica que a pessoa morreu). Em Gadsden, Alabama, dois estudantes da sexta série foram presos no mês seguinte por portarem um caderno que supostamente era usado como um “Death Note” com nomes de colegas de escola.
A escola em Gig Harbor, Washington, expulsou um aluno e reprendeu outros três em Maio de 2008 para escrever 50 nomes em seus próprios “Death Notes”. Dois alunos do ensino fundamental de Oklahoma City foram repreendidos em Dezembro de 2009 por supostamente terem listando dois outros estudantes e seus costumes em seus cadernos. Uma estudante da oitava série foi suspensa indefinidamente de uma escola em Owosso, Michigan, depois que um “Death Note” foi encontrado com ela em Março de 2010. Uma estudante de 14 anos da oitava série de Avonworth Middle School da Pensilvânia foi suspensa depois de um Death Note ter sido encontrado em um ônibus escolar em Maio de 2010.
Um menino da quinta série na Stewart Elementary School, em Pittsburgh, foi suspenso em Fevereiro de 2015, depois que ele supostamente apareceu com um Death Note na sua escola primária. No mesmo mês, um estudante na escola secundária do leste do condado de Shelby, em Kentucky, estava sob investigação por funcionários da escola depois que um Death Note foi contendo os nomes dos alunos de membros do corpo docente ter sido encontrado. A escola em Griswold, Connecticut, investigaram um estudante da sétima série depois de descobrir que ele possuía um Death Note. No ano passado, uma escola de Ohio pôs um estudante em três dias de suspensão depois que um professor encontrou um livro que contem os nomes de diversos outros estudantes.
Casos relacionados com Death Notes em todo o mundo levaram a investigações policiais e medidas disciplinares escolares. Um grupo de pais russos recorreram ao presidente Vladimir Putin em 2013 para proibir o mangá por causa de sua influência nociva percebida nas crianças. A polícia prendeu quatro suspeitos na Bélgica, em 2010, após serem encontradas partes do corpo de uma crianças de apenas três anos de idade, terem sido encontradas nas proximidades junto à um mangá de Death Note. Os professores em Sydney, Austrália encontraram um “Death Note” na bolsa de um menino da oitava série em 2009.
Por enquanto não há nenhum caso de repreensão há alunos aqui no Brasil por ter, usar ou relacionar qualquer coisa com Death Note (a não ser otakus trollados das redes sociais que ficam bravinhos com haters e falam que vão escrever os nomes deles em seus Death Notes) e também não sei qual seria a reação e a orientação dada aos docentes, se acontecer casos semelhantes ao acima citados. Mas antes de tudo, lembre-se: Ficção é ficção, e realidade é realidade.
Fonte: The Fukushima Minyu Shimbun via Hachima Kiko
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