Depois de tanta espera do filme, chegou hoje a Netflix o Live-Action de Fullmetal Alchemist que teve estreia em 01 de dezembro de 2017 nos cinemas do Japão.
A história desta produção é parecida com a que conhecemos, mas contada de uma forma diferente, algo feito para caber em um filme de 2:15h e que parece ser muito bom. Será?
O que mais me preocupava nesse filme era como contar 27 volumes do mangá em pouco mais de 2 horas de filme que caminha muito bem até que os problemas acontecem.
Para quem conhece as histórias contadas nos animes e mangá, vai perceber logo de cara essas diferenças e em certo momentos lembram a primeira versão do anime lançado em 2003.
Eu assisti a versão dublada e confesso que fiquei bem a vontade de ver os personagens como acostumamos a ouvir na tv, essa dublagem contou com os dubladores Marcelo Campos como Ed e Rodrigo Andreatto como Alphonse no estúdio paulista Grupo Macias com a direção de Úrsula Bezerra. De longe um ponto positivo para uma versão dublada e saudosa.
A produção que conta com atores japoneses não deixa a desejar no quesito figurino e cenário, são ótimos. Todas as vestimentas são muito bem feitas e não ficam parecendo atores com roupas diferentes do comum(Tirando o Invy).
Na história, como vocês sabem ela segue os irmãos Elrich na busca pela Pedra Filosofal e foca em torno do período que os irmãos conhecem o Doutor Shou Tucker ou Alquimista Quimera rendendo uma ótima releitura sobre um dos momentos mais tristes na história dos animes.
Tucker em certo momento vira o vilão principal numa reviravolta estranha e só ai que vemos a importância dos Homulucus, que por muito tempo ficam ‘apagados’ na história não dando o peso certo que os fans esperam.
Somos regados de frases de efeitos e momentos clássicos, mas eles ficaram jogados na metade para o final, numa pressa desnecessária porque se era a intenção deixar pontas soltas para uma continuação, não precisava disso. O roteiro dispara para explicar os acontecimentos e a reviravolta fica diferente da original.
Para explicar os acontecimentos bateu um sentimento de que algo importante estava faltando, muitos personagens ficaram de fora o que pode atrapalhar o entendimento de pessoas que não acompanharam as outras versões da obra.
Senti uma falta tremenda do Scar, o povo de Ishval e outros personagens importantes do exército.
A ação nesse filme está com cara de apresentação de personagens e não vemos tanta coisa quanto no anime, em alguns momentos ficam dramáticos demais e quem não está acostumado com histórias lentas podem não gostar.
Edward e Alphonse são vistos em poucos momentos juntos(talvez para economizar efeitos) muitos momentos que deveriam ser os dois na cena acabam independentes demais.
Se a intenção era criar um clima de primeiro filme para uma possível continuação, mesmo com várias cenas bacanas ficou bem estranho o clima.
É uma produção que mesmo que não conhece o anime e mangá, vai gostar do que vê, porque ela apresenta os personagens, corre um pouco com a história e entrega um final obvio com direito a cenas pós créditos na qual eu gostei muito.
No geral o filme é divertido e recomendamos a todos verem e tirarem suas próprias conclusões. Resta saber se o filme será bem aceito pelo público a ponto de render uma continuação. Eu espero que sim!
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