Inspirado na light novel de mesmo nome e animado pela CLOVERworks, chegamos ao oitavo episódio de Rascal Does Not Dream of Bunny Girl Senpai ou Seishun Buta Yarou wa Bunny Girl senpai no Yume wo Minai, um dos melhores animes da temporada e não vai ser esquecido facilmente, a não ser o titulo.
Quando vi as primeiras imagens de divulgação, não esperava encontrar tanta profundidade e teorias. Afinal de contas, quantos animes com moças vestidas de coelhinha podem ser levados tão a sério?
Para quem ainda não se localizou, neste universo acontece um estranho fenômeno; a “síndrome da puberdade” uma doença(?) que pode se manifestar de diversas maneiras nos jovens e é tida como lenda urbana pela sociedade.
Acompanhamos Sakuta Azasagawa, um rapaz que guarda um mistério sobre seus acontecimentos em relação a essa síndrome e que não se importa muito com a opinião das pessoas, a não ser que ele se importe com estas pessoas.
Por enquanto o anime é dividido em arcos das quais vamos conhecendo mais sobre essa síndrome. Na primeira trama conhecemos a melhor Waifu desta temporada, Mai Sakurajima.
Mai é uma Idol que está fora temporariamente do cenário de atuação, acaba sendo esquecida aos poucos por todos, algo de dar um desespero tremendo, ainda mais quando as pessoas mais próximas (inclusive sua mãe) não se lembra da existência da própria filha, esse clima ficou tão pesado para esse inicio de temporada que quando tudo se resolve da impressão que não precisa de mais nada, fim do anime.
Notamos que sua síndrome tem relação direta com seus sentimentos mais fortes, mesmo com tanta fama Mai é uma pessoa que se sente solitária e ignorada por todos. Que atire a primeira pedra quem nunca se sentiu assim!
Em sua empreitada para ajuda-la, Sakuta acaba se apaixonando e com ajuda dos conselhos de Futaba, acaba percebendo que só há uma maneira desesperada de ajuda-la, abrindo seu coração diante de toda escola. Que cena!
Se pensarmos que no Japão dificilmente pessoas expressam seus sentimentos através de palavras, podemos considerá-lo um verdadeiro herói e romântico.
Já no Quarto episódio, o arco do Demonio de Laplace, é originado por algo mais simples do que pensamos, mas acaba complicado quando Sakuta resolve ajudar Tomoe que ‘sem querer’ pode repetir o dia até conseguir o que deseja. É aqui que conhecemos melhor o caráter do nosso herói, aceitando um falso relacionamento publico com Tomoe e comprando briga com um dos alunos que resolve difamar a moça, quando ele vai em sua defesa é genial.
O ponto alto fica por conta da conversa entre Sakuta e Tomoe quando esta confessa seus sentimentos e se recusa a aceitar que não tem chances de ir além da amizade entre os dois. Aqui pela segunda vez percebemos que não temos personagens genéricos em um Harém qualquer da temporada. Esse foi o momento da aceitação, Sakuta precisou mostrar como as coisas no mundo real funcionam para que ela não repetisse o dia mesmo que sem querer.
Algo mais para se aprender aqui, quantas vezes não aceitamos um acontecimento e gostaríamos de ter uma segunda chance para tentar mais uma vez?
E o caso mais recente envolvendo a amiga cientista, Futaba e sua divisão em duas que corresponde a um sentimento forte com relação a sua própria aceitação. Mesmo sendo tão inteligente, não sabia lidar com os próprios sentimentos e idéias.
Quando ela diz não se aceitar e se odiar por isso, com certeza um dos momento em que mais me chamou atenção neste arco, mais uma vez deixa claro para o público que todos nós, mesmos diferentes já carregamos ou estamos carregando um sentimento ruim que não sabemos lidar e muitas vezes um ombro amigo pode ser uma boa maneira de se entender e resolver.
Como Sakuta toma a frente para ajuda-la tentando entender o acontecimento, mais uma vez fortalecendo os laços com sua não só amiga de escola, chegando a conclusão de que não se tratava de uma cópia e sim de uma divisão da mesma pessoa, já que cada uma carregava o peso dos próprios sentimentos onde mais uma vez tratamos do assunto mais forte do anime; a auto aceitação e o que imaginamos que as pessoas pensam de nós, prova disso foi quando ela decide se falar ao telefone fazendo com que sua outra metade também entendesse isso. Achei ótimo o desfecho.
As relações entre os personagens e os diálogos são o ponto alto desta produção, buscando experimentos reais para dar base aos acontecimentos, os laços entre eles vão se fortalecendo deixando tudo mais… humano.
Com uma excelente animação e diversos detalhes durante a história, estamos a um pouco mais da metade da temporada, já sabemos que o anime Seishun Buta Yarou wa Bunny Girl senpai no Yume wo Minai não terá um fim e provavelmente algo próximo disso somente no filme ainda sem data de lançamento. Por enquanto a lightnovel ainda segue sendo publicada no Japão.
Espero que tenham gostado dessa primeira parte falando de Bunny Girl Senpai, são tantos detalhes tantas possibilidades que resumi bastante a história para algo mais próximo do que vocês também assistiram até agora, e para fechar, algumas perguntas que quero que me ajudem a responder:
Notaram todos os detalhes escondidos desde o primeiro episódio?
Por que apenas o Sakuta percebe?
Acontece com outras pessoas que o Sakuta não conhece?
E Tomoe, será que ela já repetiu o dia em outras oportunidades?
A síndrome só acontece uma vez?
Ainda tem mais 5 episódios pela frente, então a gente se vê em breve, mas comentem ai suas teorias!
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