Prepare-se porque a batata de alguém vai assar e é por um assunto pesado. Um executivo do serviço de streaming DramaFever, agora fechado, entrou com uma ação contra a Warner Bros., alegando que a empresa de multimídia discriminava a ele e a outros funcionários com base na raça. O vice-presidente de finanças da DramaFever, Chung Chang, afirma que ele e outros três executivos asiático-americanos foram demitidos quando a Warner Bros. encerrou o serviço e demitiu 20% de seus 110 funcionários.
Chang alega que, enquanto os quatro executivos da Ásia-América foram demitidos, a Warner Bros. manteve os quatro funcionários executivos da empresa. Ele também relata comentários discriminatórios feitos por outros executivos da Warner Bros dirigidos a ele e a outros colegas de trabalho asiático-americanos. A conta de Chang inclui um incidente quando Patty Hirsch, da Warner Bros. Digital Labs, comentou que achava que Chang era chinês quando a informou que era coreano-americano e outro executivo de mídia da Warner Bros. ficou surpreso que a equipe asiática-americana do DramaFever falou sem sotaques e também com a forma como falava inglês.
Chang também alega que Hirsch descreveu o preenchimento de funções executivas com “pessoas que poderiam vender” e se referia a dois funcionários brancos americanos como exemplos. Chang chegou a fazer a seguinte afirmação:
“Em outras palavras, a Warner Bros. e a Sra. Hirsch procuraram executivos brancos que eram de raças e/ou etnicamente semelhantes à liderança branca existente na Empresa, na crença tendenciosa de que eles seriam mais efetivos operando dentro de uma cultura similar.”
Com exceção do CEO da Warner Bros., Kevin Tsujihara, o processo afirma que a maioria dos executivos da Warner Bros. são de pessoas brancas.
Chang diz que levantou suas preocupações de preconceito racial de Hirsch, mas descobriu que suas responsabilidades foram cortadas após a reunião. Ele informou à Warner Bros. que iria buscar um processo de discriminação contra a empresa depois que ele fosse demitido.
A Warner Bros. respondeu em um comunicado e disse: “As alegações neste caso são sem mérito. Nós nos defenderemos vigorosamente e esperamos prevalecer”.
O serviço de streaming DramaFever foi fundado em 2009. O conglomerado de telecomunicações japonês SoftBank adquiriu a empresa em 2014 e a Warner Bros. adquiriu a empresa da SoftBank em 2016. O serviço transmitiu dramas coreanos e outros asiáticos, bem como telenovelas latino-americanas, legendados em vários idiomas. Esses shows incluem adaptações live-action de várias séries de mangás, incluindo Hayate no Gotoku, Absolute Boyfriend e Skip Beat!. A DramaFever co-produziu Naeil’s Cantabile, a adaptação teatral sul-coreana da obra japonesa Nodame Cantabile.
Na época, a Variety citou uma fonte familiarizada com a DramaFever, que disse que os custos de licenciamento de dramas coreanos aumentaram para cerca de US$ 1 milhão por temporada, impulsionados por ofertas concorrentes da Netflix e da Amazon.
– Acho que este embólio vai dar pano pra mangá e várias páginas no cartório. Só quero ver onde vai terminar. Qualquer novidades, traremos aqui. Obrigado ao MisterGil pela dica da notícia.
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