Geralmente publicamos aqui no Anime Xis informações relevantes a estúdios, como alguns que acabam tendo problemas com seu staff, outros que tem problemas financeiros e até estúdios que infelizmente fecham suas portas. Em 2018, registamos aqui que a industria teve um lucro superior à 200 bilhões de ienes, mas em nova pesquisa, alguns fatores acabou sobrescrevendo as margens de lucro.
A empresa de pesquisa financeira Teikoku Databank publicou uma pesquisa da indústria de produção de anime na quarta-feira (25/09) e informou que 30,4% das empresas de produção de anime estavam no vermelho em seus lucros e perdas finais para 2018 – o primeiro aumento de prejuízos em três anos e o maior percentual em nos últimos 10 anos.
A pesquisa também revelou que 23,2% das empresas viram reduções em suas receitas. 34,1% das empresas aumentaram suas receitas, a primeira queda nesse percentual em dois anos. Entre os estúdios contratados principais ou subcontratados importantes, 35,6% relataram um aumento nas receitas. Esses estúdios tiveram uma receita média de 1,663 bilhão de ienes (cerca de US$ 15 milhões). Entre os estúdios especializados, 54,7% relataram uma queda nas receitas.
A receita total das empresas de produção de anime em 2018 foi de um recorde de 213,173 bilhões de ienes (cerca de US$ 1,96 bilhão). Este foi o oitavo ano consecutivo desde 2011 em que as empresas estabeleceram um novo recorde no total de receitas. O Teikoku Databank atribuiu o aumento da receita total às principais empresas produtoras, assegurando uma quantidade adequada de produção e continuando a melhorar o volume de produção, apesar da escassez de recursos humanos e altos custos de terceirização no setor como um todo.
O Teikoku Databank reuniu dados de 256 empresas de produção de anime. Cerca de 90% das empresas estão localizadas em Tóquio. 32,4% têm cinco ou menos funcionários em 2019 e 34,0% têm de 6 a 20 funcionários (Em 2018, os percentuais eram de 33,7% e 32,5%, respectivamente). 60,1% das empresas são pequenas empresas com receita inferior a 300 milhões de ienes (cerca de US$ 2,8 milhões) em 2019, o que não é uma mudança significativa em relação ao ano passado.
A receita média por estúdio em 2018 foi de 843 milhões de ienes (cerca de US$ 7,8 milhões), um aumento de 8,1% em relação ao ano anterior. Foi a primeira vez desde 2006-07 (11 anos atrás) que a receita média da empresa aumentou por dois anos consecutivos. A média atingiu o pico em 2007 com 992 milhões de ienes (cerca de US$ 9,2 milhões). A média estava em declínio desde então, devido ao aumento de empresas iniciantes e à terceirização da produção de anime para outras partes da Ásia.
O Teikoku Databank observou que seis das empresas estudadas entraram em falência em 2018 e mais cinco cessaram as operações ou foram dissolvidas. A Teikoku atribuiu as falências a menores preços unitários dos contratos e custos de mão-de-obra devido à escassez de recursos humanos, aumento dos custos de pagamento aos subcontratados e instâncias comuns de fluxo de caixa limitado.
NOTA: Como vocês viram no texto acima, ainda há uma boa arrecadação por parte dos estúdios, mas como citado antes, estes fatores de gastos acabaram se sobressaindo mais. Os custos no Japão estão aumentando e estes fatores impactantes vão direto aos estúdios. Claro, isso não significa que a indústria de animes está morrendo como alguns linguarudos falam por ai, mas já é algo a começar a se pensar para que no futuro possa conseguir assegurar as vendas de suas produções, conseguir mão-de-obras nas quais possam serem pagas sem problemas e claro, manter a qualidade de seus produtos.
Fontes: Teikoku Databank , @nifty News via ANN
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