Olá pessoal, hoje eu venho trazer a vocês uma dica de leitura que eu passei a conhecer melhor nesses últimos dias. Por que conhecer melhor? Bom, eu já havia visto várias imagens da obra, principalmente as capas, mas não conhecia sobre a novel, do que se tratava e tão pouco seu autor. Hoje trago um pouco de Yuna Nate, obra nacional escrita por Lord e com ilustrações de capa por Luiz Siqueira / Kraitz. Se você gosta de conhecer novas obras que nem a gente aqui no Anime Xis, já clique e deixe seu like no Coraçãozinho ♥ alí em cima para ajudar em nossas métricas.
O autor entrou em contato com o site no final de Abril como proposta de divulgação e é claro que eu não poderia deixar de dar uma conferida.
Enredo:
Daigo Kazuo é um jovem matador de Shinigamis que trabalha e mora na ACAP (Agência de Combate Anti-Psicopompos) e constantemente esbarra com a perigosa Yuna Nate, a Assassina de Youkais ‒ mesmo que seus encontros pareçam planejados pela garota, aos olhos de Daigo.
Eis que, em uma missão atrás do shinigami Silêncio Faz Bem, Daigo e seu mestre, Hideki Takashi, acabam descobrindo que a AAA (Associação de Assassinos Anônimos) está envolvida em misteriosos assassinatos de deuses da morte com alta colocação no Ranking Mundial de Shinigamis. Mas, por quê?
Personagens:
Cada história é narrada por um personagem diferente, sendo eles, até então:
- Daigo Kazuo, um estudante de artes místicas que trabalha na ACAP, uma agência especializada em assassinato de shinigamis;
- Agente 3k1, um novato agente que trabalha para a Mythpool, a polícia internacional que cuida de assuntos mitológicos em todo mundo;
- Ulim, um lobo e shikigami, que acompanha Yuna em algumas de suas missões pela Associação de Assassinos Anônimos e que acaba servimdo como montaria para ela.
Opinião:
Assim como eu disse no começo desse artigo que já tinha visto as imagens da novel antes, mas não conhecia a respeito, era bem isso, olhando as capas, eu mal imaginaria que seria uma obra relacionada à shinigamis com suspense, ação e mais personagens. Para mim, estava mais com cara de animes de esportes por causa das camisetas da Yuna.
Bom, mas a primeira coisa que notei e, não tinha como não notar é pela personagem, jovem, morena, olhos azuis, muito bonita e com roupas bem chamativas, um visual que chama atenção (claro, não estou falando de maneira perjorativa ou sexual) não apenas pela personagem em sí, mas pela qualidade das artes apresentadas dela, lembrando um pouco visuais de novels e ilustrações daquelas bem marcantes que se encontra no Pixiv. Não sei o porque, mas me lembrou também um pouco dos traços de ilustrações de heroínas americanas. Eu creio que seja uma coisa bem legal e que de cara atraia o leitor à conhecer a obra, embora que apenas pelas imagens da capa, pode ser que não seja uma história da maneira que o leitor espera, assim como eu citei que aconteceu comigo.
Outro ponto de vista quando me deparei com as imagens das capas das novels e, confirmada pelo autor, é o fato da história ser anacrológica, ou seja, você tem que conhecer a história, lendo os seus capítulos e fazendo o encaixe dos acontecimentos, algo que vemos bem nas história de Suzumiya Haruhi e Monogatari Series, por exemplo. Abaixo, você tem um pouco dos visuais das capas das novels e em quais linhas de tempo elas pertencem:
Sobre a história de Yuna Nate, ao começar a ler o primeiro capítulo e tentar entende-la, eu senti muita ação e comédia de cara e, também boa pitada de Bleach na história, talvez pelo fato dos shinigamis que foram aparecendo e pela da organização AAA. As descrições dos cenários e dos momentos são perfeitas e faz você realmente imaginar aqueles fundos de suspense nos animes.
Apesar das escritas fáceis de serem entendidas, eu senti um pouco de dificuldade para absorver o que estava acontecendo na hora de um “Battle Royale” que acontece ainda no começo da história dentro da AAA, mas dava para identificar naquele momento quem estava “na cena” e qual movimento estava sendo feito. Isso foi bem elaborado pelo autor, que através das descrições do dialogos do personagens, dava para imaginar bem qual personagem estaria aparecendo se fosse cena de um anime ou live-action. A única coisa que senti falta foram ilustrações do personagem Daigo e de alguns personagens secundários de maiores presenças.
Uma coisa muito forte que eu notei enquanto lia a obra, são as passagens de cenas com acontecimentos de inicio e fim bem definidos pelo autor, ou seja, a história tem momentos para aquilo e, aquilo já bem decidido. Algo que eu também senti bem nas palavras do próprio autor da novel, Lord (e que vocês vão poder conferir na entrevista dele abaixo).
Com toda essa somatória a respeito do que eu conheci sobre Yuna Nate, posso afirmar que é uma obra promissora com um caminho já bem traçado, uma boa recomendação para aqueles que gostam de boas histórias de suspense, que te fazem pensar nos momentos e que gostam de uma leitura bem fácil de ser entendida.
É claro, não poderia deixar de falar da referência com Akira que teve em uma das ilustrações recentes:
Conheça mais sobre o autor:
1 – Com certeza você deve ter ficado muito contente com o lançamento de sua obra e com certeza deixou muita gente contente também. Você esperava que a recepção de seu trabalho alcançasse essa dimensão?
R: Bem, mais ou menos. Quando eu escrevi o primeiro YN a ideia era ser um one-shot. Eu não havia planejado serializar nada. Na verdade, no início, a história nem mesmo seria sobre a Yuna. Quando eu publiquei em janeiro de 2018, se não me engano, em março, eu já tinha mais de mil leituras e uma galerinha pedindo no inbox uma continuação. Só que eu não queria transformar YN em uma história linear, eu queria algo em que pudesse trabalhar histórias fechadas, por isso a série é publicada episodicamente, e o segundo vol, Shiro, por exemplo, se passa dois anos antes do primeiro, e terceiro, Nero, quatro meses depois do primeiro, e assim vai. A ideia é que, não importa de onde você comece a história, é tudo sobre Yuna no final. Funciona como um quebra-cabeça, até porque é uma série de fantasia e suspense. Enfim. Eu achei que esse estilo de publicação confundiria os mais preguiçosos, mas não queria me prender a formula que já conhecemos e ter de empurrar enredo com a barriga depois escrevendo algo que eu não gostaria.
2 – Esta é a sua primeira publicação? Também é a primeira publicação em qual o ilustrador participa?
R: Antes de YN eu publiquei uma trilogia chamada O Caçador de Górgonas. Publicação independente. Eu escrevi o primeiro aos 17, mas publiquei aos 19 e escrevi os outros dois. Tecnicamente, YN acontece no mesmo universo, tanto que o Caçador dá as caras em alguns momentos na série. No entanto, embora alguns personagens foram reaproveitados em YN, a leitura da trilogia do CG é completamente irrelevante. E… sim. YN é minha primeira obra com ilustrações dos personagens e tal. Digo, CG teve uma ilustração no vol 2, mas de um parceiro meu, Edlee, não da Kraitz.
3 – Para esta história de ficção, no que você se baseou para elaborar todo esse cenário, os personagens, o enredo?
R: Eu tenho como base a mitologia japonesa no geral, mas modifiquei bastante coisas para criar as regras da série. Em YN a humanidade é consciente da existência do sobrenatural e do divino. Por isso existem as agências como a de Yuna, a do Daigo, e a polícia mitológica, a Mythpool. E, mesmo que YN seja série de novels, minha inspiração é um pouco mais ocidental, ainda mais no humor, e de mangás e animes pré anos 2000.
4 – Você tem algum artista popular (ilustrador, roteirista, mangaká) que te ajudou a inspirar o seu trabalho?
R: Tarantino, Nisioisin e Anthony Burgess. Para mim, são os três supremos do jogo. Tarantino pelos diálogos. O maldito consegue contar qualquer história, contanto que os personagens precisem conversar. Eu gosto disso, como os diálogos aprofundam os personagens de forma simples e como podem entreter ao mesmo tempo. Nisiosin pela técnica. É um escritor que foca nos personagens e faz você gostar dos mais idiotas aos mais legais, algo com o qual eu me identifiquei bastante, já que é o que faço desde que comecei a escrever. E ele respeita demais o princípio da Arma de Chekhov. E o burguess é pela ousadia. A técnica e estilo dele também são ótimos. Bem, Laranja Mecânica tá aí pra resumir qualquer coisa sobre ele. Ilustradores gosto de muitos, mas não tenho nada a opinar, visto que sou um mero escritor. Mas minhas ideias para a aparência de alguns personagens, os importantes, em YN só precisam ser excêntricos, mas justificados.
5 – O que você gostaria que tivesse em sua obra que você não conseguiu colocar ou ainda pretende colocar? E o que você não gostaria que tivesse?
R: “Que tivesse” acho que nada. Tipo, eu já coloquei tudo o que eu queria, pelo menos nos 23 vol planejados até agora. Eu não quero acrescentar muito mais coisa para não subir mais do que devia como nos shounes, tipo em Dragon Ball (que sou absolutamente fã) onde vc começa a história com um moleque e uma mina atrás das esferas, e de repente, aliens! Deuses! Multiverso! Eu prefiro manter a linha da balança. A curva de evolução da Yuna é mais psicológica do que em seus poderes. Por exemplo, Dante de Devil May Cry. Ele sempre foi fodão, os poderes que ele obteve adiante na saga fizeram uma diferença pequena do que ele já era. Antes, ele já dava conta do recado. Yuna funciona de forma parecida, Aos 15 anos ela já era a Assassina de Youkais, já dava conta do recado, até agora ela só teve um power up, que nem é tão benéfico, no final das contas. Os conflitos de YN são, na maioria, baseados em inteligência, justamente para não precisar subir o nível das coisas, mas ainda gerar novos desafios.
6 – O que é que você mais se orgulha nesse seu trabalho?
R: Acho que a dimensão que ele tomou. O número de histórias que tenho planejadas, já escritas, e as publicadas. A profundidade do universo e da Yuna como personagem. Mesmo se eu colocasse um fim na Yuna hoje, eu ainda teria vários espaços vagos na cronologia para colocar histórias inéditas. Como quando ela se tornou ronin. Eu não escrevi nada do que planejei sobre essa parte da vida dela e pouquíssimas vezes isso é citado na série, mas dá pra criar um arco inteiro com o que aconteceu nessa época.
7 – Agora saindo um pouco da sua light-novel e falando do autor, para que as pessoas possam te conhecer melhor, quem é o Lord? E quem é o ilustrador Luiz Siqueira / Kraitz?
R: Acho que não há nada de especial em mim, tirando o fato que escrevo. Eu tenho um trabalho de meio-período como todo mero mortal, e na maior parte resto do tempo livre estou escrevendo. Entre um YN e outro, eu tiro uma ou duas semanas de folga, onde leio mais, assisto séries, animes, ou jogo alguma coisa. Não gosto de jogos online, inclusive. Para mim, jogo tem que ter início, meio e fim, com coisas extras pra passar o tempo. Ah, eu nasci no dia 29 de fevereiro e não como arroz, desde muito pequeno. Para ser sincero, não tenho lembrança de quando parei de comer, de tão antigo que é. Sobres os ilustradores bem, mestre Luiz era um conhecido meu de trabalho, na época que escrevia o Caçador. Ele não ilustra mangá, não é o foco dele, então acabou seguindo seu caminho. Já a Kraitz é a deusa dos quadrinhos asiáticos para mim. Eu sou realmente muito fã da arte dela, o estilo, e não só digo pelas artes da Yuna, mas no geral do trabalho dela.
8 – Por fim, o que nós poderemos esperar da história de Yuna Nate, do personagem Daigo envolvido em tudo isso e os desafios que estão por vir? Há possibilidades da novel ser publicada fisicamente num futuro próximo?
R: Podem esperar mais histórias. A Saga dos Shinigamis termina em Colors, e já estou escrevendo os vols da próxima saga, provavelmente serão mais nove, fora os contos. Em relação a publicação física depende muito, mas, cedo ou tarde, acontecerá. Versão mangá da história, se houver, provavelmente será uma história inédita, para encaixar na ideia de episódico. Também estou vendo com uma galera para traduzir para o inglês, assim aumentarei as possibilidades com a série. Em 2018 tive alguns pedidos para traduzir a novel para inglês quando divulgava as imagens no Imgur. A maioria dos países tem o ingles no currículo, eu mesmo há uns dois anos raramente li algo de ficção em português. Muita coisa que sou fã e muitos autores bons não são publicados em português, Monogatari, por exemplo, que sou absurdamente fã, e também tem as HQs, como Gwenpool, da qual também sou absurdamente fã. Só estou esperando alguém traduzir pra inglês a novel de Tatami Galaxy, é meu anime preferido.
9 – Uma mensagem final para os leitores:
R: Amo vocês. Fiquem em casa. Não comam nada maior do que suas cabeças… pelo menos não com a boca. E, nas próximas Olimpíadas no Brasil, votem na Yuna para mascote, sério. Sei que não vai vencer, mas a polêmica pode me deixá-la mais próximo de uma adaptação da Netflix. É isso.
Quero Ler:
Se interessou em conhecer a obra? Você pode conhecer a novel Yuna Nate através do site de publicações Wattpad, clicando neste link.
Você também pode conhecer mais sobre a novel através de suas redes sociais:
- Yuna Nate no Instagram @Yunanate
- Yuna Nate no Facebook /yunanateseries
- Ilustradora Kraitz no Instagram @kraitzzz
Agradeço desde já o autor Lord por me fazer conhecer melhor esta sua obra Yuna Nate, que está cheia de suspense, ação, shinigamis, dialogos bem feitos para os momentos da história e, claro, uma personagem central atraente e de carater impactante. Estarei acompanhando as novidades da obra e, claro, torcendo por mais sucesso de Yuna Nate no futuro.
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