Como já vêm sendo abordado nos últimos anos, o Japão é um país que está “envelhecendo”, ou seja, há um grande número de pessoas idosas devido ao aumento da longividade e ao mesmo tempo há quedas na taxa de natalidade do Japão, causando redução no número de crianças. Isso pode estar ligado diretamente pela falta de interesse sexual por parte dos jovens.
O portal Yahoo! News Japan publicou um artigo observando que o “apetite sexual” dos jovens japoneses parece estar diminuindo, especialmente porque os homens não sabem se comunicar com as mulheres. As reivindicações respondem a uma série de pesquisas conduzidas por uma clínica de saúde na cidade de Nagoya com milhares de estudantes do ensino médio.
Alguns trechos da pesquisa divulgada relatam as seguintes informações:
“Na cidade de Nagoya, no Japão, uma ‘clínica de saúde na esquina da rua’ apareceu sob os trilhos elevados do trem, onde os jovens podem buscar aconselhamento sobre problemas mentais e físicos. Um grupo de professores de saúde e educação física de Nagoya o lançou em Agosto de 2021 para criar um lugar onde meninas isoladas pela pandemia COVID-19 pudessem se sentir à vontade para vir. É um lugar onde as pessoas podem se sentir à vontade para pedir conselhos, como uma enfermeira de escola. É aqui que professores de saúde e educação física e obstetras conversam com os jovens sobre a importância do sexo.”
“A ‘Corner Health Center’, uma tenda rosa que apareceu na Praça Wakamiya em Sakae, Nagoya, é um espaço gratuito para meninas adolescentes. Doces, máscaras, desinfetantes e cosméticos são servidos, e terapia gratuita é oferecida. Além disso, produtos higiênicos e preservativos são distribuídos gratuitamente. Para os jovens na tenda, esta é Toyomi Nakatani, 59, professora de educação física e saúde no Instituto Minamiyama em Nagoya.
“Desde 2002, a Dra. Nakatani e seu grupo têm pesquisado estudantes do ensino médio da Província de Aichi sobre sua sexualidade e, em Agosto, eles lançaram a “Corner Health Center”, um lugar onde os jovens podem conversar sobre seus problemas mentais e físicos. Uma pesquisa de 2019 com cerca de 7.000 alunos do ensino médio da província pelo Grupo de Estudos de Educação Sexual das Escolas Privadas de Aichi e outras entidades revelou que 14,6% dos meninos e 12,8% das meninas relataram ter tido relações sexuais.
“Em uma pesquisa realizada em 2002, 28% dos meninos e 33,8% das meninas, cerca de 30% de ambos os sexos, disseram que já tiveram relações sexuais. Esse resultado, de acordo com o Dra. Niwa, indica que “a sexualidade está cada vez mais herbívora”. A diretora Sakie Niwa comentou: “O número de jovens que são herbívoros e não estão interessados em sexo está aumentando. Por outro lado, existem alguns caras que se encontram nas redes sociais e fazem sexo no mesmo dia em que se conhecem (Comentando por uma menina na clínica). “Você tem que ir por etapas, dar as mãos, beijar, abraçar e finalmente fazer sexo. Mas o menino ressalta que isso é muito problemático. Eu acho que um monte de caras não têm idéia de como falar com as meninas“.
“Na pesquisa, 32,3% das meninas disseram ter visto vídeos ou sites adultos, em comparação com 78,2% dos meninos. Nakatani, que está envolvida com educação sexual em escolas há mais de 20 anos, diz que agora há uma enxurrada de informações e desinformação sobre sexo.
Quando questionados na pesquisa sobre como conheceram seus parceiros, 78,1% dos alunos disseram que frequentaram a mesma escola, mas 12% disseram que se conheceram por meio de mídia social ou aplicativos. Quanto ao tempo decorrido entre o encontro e a relação sexual, 22,7% referiram entre um e três meses, mas 17,7% das garotas referiram o dia do encontro. A partir disso, podemos ver o problema de como eles se encontram e o processo.
Nota do Editor: Antigamente diziamos que tudo isso estava relacionado aos otakus no Japão que realmente não queriam saber de nada, mas agora parece que nem precisa ser otaquinho para entrar nesta estatística. Essa pesquisa realizada através dessa tenda rosa onde muitos iam se consultar foi sim uma boa para saber as “dificuldades” que os jovens japoneses tem. No entanto, pelas respostas dos mesmos, pode ser que falte algumas orientações a mais ou até quem sabe incentivos para que a apetite sexual desperte nos jovens, mas com responsabilidade.
Se seguir nesse ritmo, é muito provavél que a taxa de natalidade no Japão caia ainda mais nos próximos anos e pode até prejudicar os setores de serviços, já que pode chegar a faltar mão-de-obra para abastecer o mercado.
Por enquanto isso é tudo e a nossa central de animes continuará atenta para novidades.
Fontes: Yahoo! News Japan via Kudasai
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